quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Qual a Melhor Religião??? Para você Refletir !!!

Num Breve diálogo entre o teólogo brasileiro Leonardo Boff e o Dalai Lama.

Leonardo Boff explica:


"No intervalo de uma mesa-redonda sobre religião e paz entre os povos, na qual ambos (eu e o Dalai Lama) participávamos, eu, maliciosamente, mas também com interesse teológico, lhe perguntei em meu inglês capenga: - "Santidade, qual é a melhor religião?" (Your holiness, what`s the best religion?)Esperava que ele dissesse: "É o budismo tibetano" ou "São as religiões orientais, muito mais antigas do que o cristianismo." O Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, me olhou bem nos olhos - o que me desconcertou um pouco, por que eu sabia da malícia contida na pergunta - e afirmou: "A melhor religião é a que mais te aproxima de Deus, do Infinito".É aquela que te faz melhor." Para sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, voltei a perguntar: - "O que me faz melhor?" Respondeu ele: -"Aquilo que te faz mais compassivo" (e aí senti a ressonância tibetana, budista, taoísta de sua resposta), aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável.. . Mais ético...A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião..." Calei, maravilhado, e até os dias de hoje estou ruminando sua resposta sábia e irrefutável.. .Não me interessa amigo, a tua religião ou mesmo se tem ou não tem religião.O que realmente importa é a tua conduta perante o teu semelhante, tua família, teu trabalho, tua comunidade, perante o mundo...Lembremos:"O Universo é o eco de nossas ações e nossos pensamentos".A Lei da Ação e Reação não é exclusiva da Física. Ela está também nas relações humanas. Se eu ajo com o bem, receberei o bem. Se ajo com o mal, receberei o mal.Aquilo que nossos avós nos disseram é a mais pura verdade: "terás sempre em dobro aquilo que desejares aos outros".Para muitos, ser feliz não é questão de destino. É de escolha.Pense nisso! grande abraço,

O caminho da vitória ...


Um homem inteligente nota que certos momentos se repetem.

Freqüentemente ele se vê diante dos mesmos problemas, e enfrenta situações que já havia enfrentado anteriormente.
Então fica deprimido. Começa a achar que é incapaz de progredir na vida, já que as mesmas coisas que viveu no passado estão acontecendo de novo.
“Já passei por isso”, ele reclama com seu coração.
“Realmente, você já passou”, responde o coração. “Mas nunca ultrapassou”.
O homem, então, passa a ter consciência que as experiências repetidas tem uma finalidade; ensinar-lhe o que ainda não aprendeu. Ele passa a dar uma solução diferente para cada luta repetida - até que encontra a vitória.

(Paulo Coelho)

É tudo uma questão de tempo...


Um judeu ortodoxo aproximou-se do rabino Wolf e disse:

— Os bares andam cheios e as pessoas varam a madrugada divertindo-se!
O rabino nada respondeu.
— Os bares andam cheios, as pessoas passam a noite em claro jogando cartas, e o senhor não diz nada?
— É bom que os bares andem cheios - foi o comentário de Wolf. — Todo mundo, desde o princípio da criação, sempre desejou servir a Deus. O problema é que nem todos sabem a melhor maneira de fazê-lo. Procure julgar o que acha pecado, como se fosse uma virtude. Estas pessoas que passam a noite em claro estão aprendendo a permanecer despertas e persistir em algo. Quando se aperfeiçoarem nisso, tudo que terão que fazer é voltar seus olhos para Deus. E que servos excelentes eles serão!
— O senhor é muito otimista - disse o homem.
— Não se trata disso - respondeu Wolf. — Trata-se de entender que qualquer coisa que fazemos, por mais absurda que pareça, pode nos levar ao Caminho. É tudo uma questão de tempo.

De que adianta a luz, sem uma boa companhia?


Um peregrino é obrigado a compartilhar com os outros tudo o que sabe do caminho. Quem ajuda, sempre é ajudado.
Precisamos dividir. Mesmo que sejam informações que todos já sabem, é importante não se deixar levar pelo pensamento egoísta de chegar sozinho ao fim da jornada.
Quem faz isto, descobre um paraíso vazio, sem qualquer interesse especial - e em breve está morrendo de tédio.
Não podemos pegar as luzes que iluminam o caminho e carregar conosco. Se agirmos assim, vamos encher nossas mochilas com lanternas e, para abrir espaço, teremos que nos livrar do alimento que nos dá força para seguir adiante: amor.
Neste caso, mesmo com toda a luz que carregamos, não vamos contar com uma boa companhia. De que adianta?

(Por Paulo Coelho)

Começando onde devia ter começado


Conta um leitor que as palavras a seguir estão escritas no túmulo de um bispo anglicano, em uma catedral na Inglaterra:
“Quando eu era jovem, e minha imaginação não tinha limites, sonhava mudar o mundo. Quando fiquei mais velho e mais sábio, descobri que o mundo não mudaria: então restringi um pouco minhas ambições, e resolvi mudar apenas meu país. Mas o país também me parecia imutável. No ocaso da vida, em uma última e desesperada tentativa, quis mudar minha família, mas eles não se interesavam nem um pouco, dizendo que eu sempre repeti os mesmos erros. Em meu leito de morte, enfim descobri: se eu tivesse começado por corrigir meus erros e mudar a mim mesmo, meu exemplo poderia transformar minha familia. O exemplo de minha família talvez contagiasse a vizinhança e, assim, eu teria sido capaz de melhorar meu bairro, minha cidade, o país, e - quem sabe? - mudar o mundo”.

Olhando o Jardim Alheio...


“Dai ao tolo mil inteligências, e ele não quererá senão a tua”, diz o provérbio árabe.
Começamos a plantar o jardim da nossa vida e, quando olhamos para o lado, reparamos que o vizinho está ali, espiando. Ele é incapaz de fazer qualquer coisa, mas gosta de dar palpites sobre como semeamos nossas ações, plantamos nossos pensamentos, regamos nossas conquistas.
Se dermos atenção ao que ele está dizendo, terminaremos trabalhando para ele, e o jardim de nossa vida será idéia do vizinho. Terminaremos esquecendo a terra cultivada com tanto suor, fertilizada por tantas bênçãos.
Esqueceremos que cada centímetro de terra tem seus mistérios, e que só a mão paciente de um jardineiro é capaz de decifrar. Não iremos mais prestar atenção ao sol, a chuva, e as estações, ficaremos apenas concentrados naquela cabeça que nos espia por cima da cerca.
“O tolo que adora dar palpites sobre o nosso jardim, jamais cuida de suas plantas”.

De Anthony de Mello, S.J. (Abandonar-se a Deus):


“Ficar em silêncio não é apenas deixar de falar, mas educar os ouvidos para escutar tudo que está a nossa volta. Mesmo no meio de um som estrondoso de uma orquestra, o bom maestro consegue reconhecer uma flauta que esteja desafinada; da mesma maneira, nós precisamos treinar nossa audição, até que ela seja capaz de ouvir a voz de Deus no meio do mercado.
“O homem moderno considera o silêncio algo muito aborrecido. Acha difícil ficar quieto - está sempre ansioso para fazer algo, dar um conselho, colocar um trabalho de pé; e termina escravo de sua compulsão para agir”.
“Quando você se acostumar à quietude, quando conseguir passar alguns minutos do seu dia em silêncio, então terá realmente liberdade para decidir sobre sua vida. Diz o poeta Gibran: “quando o seu pensamento não encontra raízes em seu coração, tende a ficar o tempo todo em sua boca”.

A reflexão - De Robin Sharma (em “O monge que vendeu sua Ferrari”):


“Existe uma simples palavra que parece sintetizar todo o sentido da vida. Esta palavra é Paixão. Devemos carregá-la escrita na testa, a cada minuto do dia, porque é o fogo sagrado da Paixão que serve como o combustível mais potente para os nossos sonhos. A sociedade luta para nos tirar o sentido desta palavra, e nós devemos fazer o possível para mantê-la viva.
“A melhor fórmula para uma vida miserável é deixar de fazer as coisas pelas quais somos apaixonados, e passar a trabalhar apenas naquilo que temos obrigação de fazer”.
“Eu não estou falando de paixão romântica, embora isso também seja algo importante para uma existência inspirada. Estou falando de permitir que o Entusiasmo penetre em tudo que fazemos. Quando isto acontece, não pensamos no que passou ou no que se passará: pensamos no que se está passando conosco”.